30 MILHÕES: CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA INÊS PODE AUTORIZAR PREFEITO A FAZER EMPRÉSTIMO
A Câmara Municipal de Santa Inês agora no período de recesso que vai até 15 de fevereiro, ou no mais tardar após o recesso, deve votar talvez em sessão extraordinária, mais do que secreta, vez que a população por certo não será convocada amplamente para essa sessão através de carro de som pelas ruas e bairros da cidade, e outros meios que alcancem o maior número de pessoas, um empréstimo junto a Caixa Econômica para a Prefeitura de Santa Inês da simples bagatela de 30 milhões de reais, que serão pagos pelo município em 10 ou 15 anos, resultando ao final em uns 50 milhões de reais com juros e tudo, pelo menos é o que está noticiando a mídia da capital do Estado, e sem desmentido algum por parte da Prefeitura. “Não será fácil, pois esse tipo de operação necessita da aprovação de dois terços dos vereadores, e o prefeito não tem isso atualmente na Câmara”, disse ao Agora! Todavia, há vereadores que costumam mudar de “voto” com muita frequência, isso só o tempo dirá.
JUSTIFICATIVAS
O dinheiro, diz as justificativas, seriam para: construção da Estação Rodoviária de Santa Inês (o que é estranho, se a Câmara autorizou em agosto ou setembro passado, a prefeitura a firmar com uma empresa uma PPP – veja lá no site da Prefeitura – Parceria Público Privada – para a construção da dita cuja Rodoviária; reforma do Hospital Municipal – que ainda nem saiu do papel, e o que tem aí é alugado há décadas e foi “reformado” pelo prefeito Felipe Oliveira que o chama de hospital “provisório”, então não seria nele a reforma; construção de praças e asfaltamento de ruas, entre outras obras. E aí vem mais outras perguntas; o Governo do Estado vai mandar 70 km de asfalto para Imperatriz, e para Santa Inês, nada? O governador Carlos Brandão é ou não é aliado do prefeito Felipe Oliveira? E as emendas parlamentares que em tempo de eleição são robustas? Nada disso vai desembarcar em Santa Inês? E a Câmara Municipal vai “peitar” assinar esse cheque em branco para o prefeito no último ano de seu mandato, em um ano de eleição?
Por nada não, mas o MP e a sociedade em geral tem que acompanhar isso, pois se deixar por conta da Câmara Municipal, num piscar de olhos ela aprova o empréstimo dos 30 milhões e ponto! As justificativas acima não “justificam” e não sustentam a necessidade do tal empréstimo. Os embasamentos falam por si.
(Da Editoria de Política do Agora!).