Na última sexta-feira o prefeito Felipe Oliveira teria inaugurado cerca de 11 obras na sede e no interior do município, dentre elas uma escola totalmente reformada, a Vitorino Freire, cinco pontes em estradas vicinais do município e a assinatura da doação em Santa Inês do terreno onde será construído pela Instituição Antonio Dino, através de doações e emendas parlamentares, a terceira unidade do Hospital Aldenora Bello. Outras três obras teriam feito parte da programação. Essas inaugurações a princípio, estavam programadas para acontecer no dia 26 de janeiro, “mas devido o governador Carlos Brandão está de férias, elas foram adiadas”. Brandão retornou ao cargo no governo antes do dia 26, e a presença dele nas “inaugurações” das 11 (onze) obras se daria com a sua presença. Todavia, Carlos Brandão, que esteve ontem, sábado em Barra do Corda, inaugurando obras estaduais e anunciando outras, não veio à Santa Inês na sexta-feira e nem mandou representante como é de costume, quando ele não pode comparecer a um evento como o que estava programado para Santa Inês. “Se Brandão não vai, ele envia seu chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, ou o seu vice, o também secretário de Educação Felipe Camarão”, disse ao Agora! um de seus assessores. Entretanto além de não vir e nem mandar representante, não se teve notícias de alguma “nota” do governador explicando à população o motivo de sua ausência, o que leva a crer que tudo tenha a ver com o cenário político atual com vistas à disputa da eleição para a prefeitura em outubro vindouro, uma vez que ao que parece, o governador, devido tratativas e interesses em não se envolver na tal disputa local, visto que até o presente momento três candidaturas teriam algum envolvimento com o governador e ou com o governo estadual, este prefira se manter neutro na disputa local. 

CENÁRIO POLÍTICO 

Um exemplo claro dessa situação chamada de “neutralidade”, perpassa pela pré-candidatura recém lançada do ex-prefeito por três mandatos Valdevino Cabral Filho pelo MDB, partido presidido no Estado pelo irmão político de Brandão, Marcus Brandão, cujo partido recebeu das mãos da ex-governadora e atual deputada federal Roseana Sarney, com expressas recomendações de total apoio em Santa Inês a Cabral. Por outro lado, o prefeito Felipe Oliveira, que passa por um desgaste somente experimentado pelo ex-prefeito Ribamar Alves entre 2013 e 2016 (sendo que Ribamar Alves nunca foi afastado do cargo sob a acusação de comandar uma “ocrim”, e nem teve recursos bloqueados) não seria uma boa para o governador dividir palanque com o mesmo, correndo risco de passar vexames. E por fim, como Carlos Brandão deseja manter quase a totalidade da maioria na Assembleia Estadual, não convém para o mesmo “fazer discursos” contra Solange Almeida, deputada estadual que está pré-candidata à prefeita de Santa Inês, com o apoio do marido Almeida Sousa, prefeito de Igarapé do Meio e de olho em ao menos três ou quatro prefeituras na região, e que por sua vez contaria também com o total apoio de Josimar de Maranhãozinho que o fez político. Diante desse cenário parece que está mais do que claro ou explicado, o fato de o governador Carlos Brandão não ter vindo à Santa Inês na última sexta-feira, dia 2 de fevereiro, na festa de “inauguração” das 11 obras anunciadas pelo prefeito . (Da Editoria de Política do Agora!).