POPULAÇÃO DE SANTA INÊS COBRA RESPOSTAS SOBRE CASO QUE LEVOU CERCA DE 10 ALUNOS DE ESCOLA CÍVICO MILITAR A PASSAR MAL E SEREM LEVADAS PARA HOSPITAL
“Os sintomas apresentados pelos alunos incluíram falta de ar, choro, tremor e dor no estômago”. afirma nota da Prefeitura
Imagens desfocadas de alunos do Colégio Cívico Militar nas dependências do Hospital Tomaz Martins / Print de vídeo da página @santainesnews
Não se sabe ao certo quantos alunos passaram mal com dores abdominais e outros sintomas, e foram levados do Colégio Cívico Militar Tiradentes XXV, ex- Escola Municipal Edmilson Gonçalves (não existe Escola Militar em Santa Inês), na manhã da última sexta-feira (21) para o Hospital Municipal Tomaz Martins. Algumas páginas nas redes sociais falaram em 10 alunos. O certo mesmo é que foram vários os alunos que passaram mal, foram socorridos ainda no colégio e em seguida levados para o hospital, sendo que a maior parte deles foi liberada após atendimento e descarte de coisas mais graves, mas, alguns – segundo nota da SEMED e Prefeitura, permaneceram por mais tempo no HMTM para maior e melhor avaliação dos sintomas de saúde apresentados.
O QUE TERIA ACONTECIDO?
Essa é a resposta que a população de Santa Inês quer saber o mais rápido possível, e seria de bom alvitre que as autoridades tais como de Saúde Pública e Ministério Público, acompanhasse de perto as investigações. Em nota publicada pela Prefeitura Municipal de Santa Inês e SEMED, além de outros órgãos públicos que tem a ver com o método de ensino do colégio, teria sido descartada qualquer intoxicação por alimentos ingeridos por lá. A Nota informa que amostras da água que é consumida naquele colégio municipal, foram retiradas e serão encaminhadas para exames mais criteriosos no Laboratório de Saúde Pública (LACEM) “para análises mais aprofundadas”. No entanto, a Nota publicada, e de responsabilidade da Prefeitura Municipal e SEMED mais precisamente, induz que o triste episódio pode ter a ver que como “casos registrados em outros estados do País, existe a possibilidade de que a SITUAÇÃO DE HOJE (em Santa Inês) esteja relacionada a uma crise de ansiedade coletiva”. E prossegue a Nota: “os sintomas apresentados pelos alunos incluíram falta de ar, choro, tremor e dor no estômago”. E conclui o parágrafo: “este POSSÍVEL diagnóstico está sendo avaliado pelas autoridades de saúde competentes”.
IMAGEM (TAMBÉM DESFOCADA) DE MOVIMENTAÇÃO NA RECEPÇÃO DO HMTM / Print de vídeo da página @santainesnews
AS INVESTIGAÇÕES
Não existem dúvidas quanto a necessidade de uma resposta o mais rápido possível para a população de Santa Inês sobre esse caso único registrado no Maranhão, que se tenha conhecimento nos últimos tempos. A simples indução de que pode ter se tratado de um caso de “ansiedade coletiva” por parte de cerca de uma dezena de alunos do colégio municipal, é mais preocupante ainda do que se o motivo tiver sido pelo consumo de água das torneiras da escola, ou da merenda escolar, coisas que podem bem ser corrigidas com atitudes internas, etc. Já no caso de ter sido registrado uma síndrome, ou surto coletivo de ansiedade, como sugere a SEMED e a Prefeitura, trata-se de algo muito grave que envolve profissionais de saúde no acompanhamento desses alunos e até, dependendo da cada situação, do afastamento deles das salas de aula. A SEMED e a Prefeitura precisam urgentemente levar a informação precisa do que realmente aconteceu aos familiares desses alunos, bem como para a população como um todo, de Santa Inês. Trata-se de algo que requer urgência! (Da Editoria Geral do Agora!)
ANEXO A NOTA DA SEMED E PREFEITURA