Como se não bastasse conviver com tantos outros problemas, a cidade de Santa Inês, tida como uma das mais progressistas e mais bem localizadas no Vale do Pindaré, e em todo o Maranhão, registrou nos últimos dias, a partir da última segunda-feira 18, ao menos 4 homicídios sobre os quais não se sabe quase nada. 

A questão da Segurança Pública em Santa Inês, virou mesmo um caso de polícia, ou de falta de polícia, de compromisso do Estado para com a população. Dos quatro homicídios, dois foram registrados na segunda-feira (18) na parte da manhã, um após outro com diferença de 1 hora no máximo de um para o outro. O primeiro a ser assassinado brutalmente a tiros na cabeça, foi o tio do prefeito de Santa Inês, José Sousa Carvalho de 37 anos, na Vila Conceição. O motivo do crime, é um mistério e os autores não teriam sido presos até o presente momento. O segundo homicídio aconteceu nas proximidades do Fórum de Justiça local, onde um homem de nome Ageu Lopes Cantanhede, de 39 anos, morador da Vila Militar, que estava em uma moto, foi executado também com tiros na cabeça. Na terça-feira, um corpo foi localizado crivado de balas em um matagal nos arredores da cidade. Seria de um homem muito conhecido em um determinado setor da cidade. E na madrugada desta quinta-feira (21) um jovem aparentando menos de 20 anos, foi assassinado na Vila Ritinha por vários tiros também no rosto. É muita violência sem que algo seja feito para evitar que mais mortes aconteça em Santa Inês. A desculpa de que “tudo pode ter a ver com acerto de contas”, não justifica, não explica e nem tira a responsabilidade dos quem de de direito, de cuidarem da segurança da população. A continuar assim, logo “acertos” de contas e “facções” vão transformar  Santa Inês em uma cidade perigosa para se viver. (Da Editoria de Cidade do Agora!).