Com aeroporto de Santa Inês vergonhosamente interditado jatinho de Luciano Huck teve que pousar e decolar de Bacabal para que o apresentador pudesse alcançar Santa Inês
O repórter Romário Alves, de Bacabal, cobriu o retorno de Luciano Huck à São Paulo no começo da noite da última sexta-feira (22), no Aeroporto Regional de Bacabal. O apresentador global não pôde pousar em Santa Inês – onde veio entregar simbolicamente o prêmio de 1 milhão de reais a uma moradora da cidade (veja matéria mais adiante) – tendo que fazer um percurso de carro de 200 km entre a vinda e a volta para Bacabal.
Vergonhosamente desde o início da atual gestão administrativa do município, que o Aeroporto Estadual de João Silva de Santa Inês, vem sofrendo ameaças de interdição, e até interdições, e por fim segue interditado depois de um breve tempo aberto para voos e decolagens, e se nada for feito, poderá se manter interditado por tempo indeterminado, como já aconteceu com o Aeroporto de Bacabal por mais de 10 anos.
A solução para a desinterdição definitiva do Aeroporto Regional de Santa Inês, perpassa pela gestão municipal, ente federativo independente, pois o problema são as torres de celular implantadas no gestão do prefeito Ribamar Alves – que não teria autorizado, mas também não impediu – que estão na rota de pouso dos aviões a partir da Rua Nova Brasília e proximidades do Estádio de Futebol, além de uma caixa d’água sem nenhuma utilidade que teria sido construída na mesma rota nas proximidades do aeroporto.
O prejuízo para a cidade, que tem empresas de várias partes do Brasil, e a desistência de empresários de trazer seus investimentos para cá devido a tal problema, que os impede de ter acesso à cidade, é muito grande. Porém ninguém faz nada, e além do prejuízo a vergonha pelo descaso cai exatamente sobre os ombros de toda a cidade de Santa Inês, menos nos ombros do gestor e vereadores, uma vez que para eles isso não conta nada.
Ah, não é por nada não, mas vale ressaltar que o aeroporto de Santa Inês com 1.500 metros (maior do que a pista do Galeão no Rio de Janeiro (1400 metros) e funcionando normalmente foi construído e entregue à população, e para a gestão seguinte pelo então prefeito Cabral, ou Valdevino Cabral Filho. (Da Editoria do Agora! com imagem de Romário Alves/ Bacabal).