Grupo movimentou R$ 4 milhões com rifas de 5 centavos ilegais em São Luís, diz polícia
Um dos endereços investigados é uma loja de capacetes. Na operação foram apreendidos veículos de luxo e R$ 60 mil
A chamada Operação Cota Ilegal, realizou mandados de busca e apreensão no bairro do São Bernardo — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Maranhão
Uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (10) investiga uma organização criminosa suspeita de aplicar venda rifas ilegais, com baixos valores, como 5 centavos, na internet. Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), há indícios que a quadrilha chegou a movimentar mais de R$ 4 milhões em apenas três meses. Até o momento, oito pessoas estão sendo investigadas.
A chamada Operação Cota Ilegal, realizou mandados de busca e apreensão no bairro do São Bernardo. Nos endereços, sendo um deles uma loja de capacetes, foram apreendidos três veículos de luxo, das marcas Range Rover e Toyota Hilux; além de três motocicletas, duas delas de alto padrão. Também foi encontrada uma quantia R$60 mil, juntamente com aparelhos celulares e objetos pessoais de elevado valor.
“Há indícios de que o investigado movimentou, em pouco mais de três meses, valores que ultrapassam os R$ 4 milhões, provenientes da realização das mencionadas rifas ilícitas”, destacou o delegado Augusto Barros.
Além das apreensões, a polícia conseguiu, junto à Justiça, o bloqueio de contas bancárias com objetivo de localizar R$4 milhões, que teriam sido movimentados pela organização criminosa com as rifas em pouco mais de três meses de atuação.
As contas nas redes sociais usadas para promover as rifas também foram suspensas, mediante autorização judicial. Ao g1, o delegado Pedro Adão, informou que “Nesta fase da operação não houve prisão, apenas cumprimento de medidas cautelares”. O caso continua sendo investigado pela polícia com objetivo de identificar outros envolvidos no esquema.
Também foi encontrada uma grande quantia R$60 mil, juntamente com aparelhos celulares e objetos pessoais de elevado valor — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Maranhão / Por g1 MA — São Luís