Pá-carregadeira fazendo a retirada dos restos de concretos da antiga ponte / foto reprodução

Não se sabe se foi só hoje, ou se será por todo o tempo que durar a solução do problema, mas conforme noticiamos ontem em primeiríssima mão, os manifestantes que iam interditar a BR 222 no local onde existia uma ponte que foi levada pelas águas em 1 de abril passado, nas proximidades do distrito de Santa Filomena, localizado a  cerca de uns 8 kms de Santa Inês no sentido de Santa Luzia, chegaram depois do DNIT, muito embora o horário marcado para começar a intenção era às 6 da manhã; o DNIT chegou às 5 com uma máquina, ou pá-carregadeira e encenou a retirada dos restos de concretos da antiga ponte, sinalizando que vai construiu uma nova ponte no local exato onde havia a outra, e que tudo estará resolvido no máximo até fevereiro de 2025 (ano que vem).

Pelo sim, pelo não, os manifestantes acreditaram na conversa do “encarregado” do serviço e “levantaram” acampamento deixando tudo como está, com o trânsito liberado. Foi por pouco que a BR 222 no território de Santa Inês não sofreu uma interdição que seria uma espécie de alerta para o próprio DENIT e para os representantes políticos do município que costumam aparecer só depois que o desastre já aconteceu. Aliás, em matéria de “não vi….não sei de nada…”, os políticos da terra santa são diplomados, exemplos claros temos aí como o Aeroporto João Silva interditado desde 2023 e o Estádio Binezão que virou uma floresta, coisa plantada desde o final da gestão anterior e ampliada na atual gestão para ser protótipo de uma “amazônia” abandonada. (Por Tobias Praxedes do Nascimento / para o Sistema Agora de Comunicação / SAN).