‘Revista Maranhão’ programa de TV da Assembleia Estadual do Maranhão aborda os impactos do uso de celular em sala de aula

‘Revista Maranhão’ programa de TV da Assembleia Estadual do Maranhão aborda os impactos do uso de celular em sala de aula
Publicado em 05/11/2024 às 18:32

 

Foto Reprodução / Revista Maranhão 

O uso do aparelho celular em sala de aula foi destaque no programa ‘Revista Maranhão’, da TV Assembleia, nesta segunda-feira (4). Em entrevista à jornalista Keith Almeida, a supervisora de Currículo Escolar da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Patrícia Fernandes, abordou a problemática de forma ampla e aprofundada.

“É um tema que está muito em voga e é muito importante que a Seduc se posicione sobre essa questão. Entendemos que a escola tem que ser esse espaço de debate sobre esse assunto. Quais são as vantagens e desvantagens do uso de celular em sala de aula? Muitos especialistas que já aprofundaram o estudo desse tema mostram-se contrários porque, entre outros motivos, afirmam que o celular tira a atenção em sala de aula, o que afeta negativamente o desempenho do aluno”, destacou.

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O Ministério da Educação (MEC) já trabalha um projeto de lei propondo a proibição de aparelhos celulares nas escolas. A questão vem sendo discutida também no Congresso Nacional.

Uso equilibrado

Patrícia Fernandes defende que se possa pensar em algo para equilibrar o aproveitamento dessa ferramenta, como a metodologia de ensino ou processo interativo capaz de engajar os alunos e tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes.

“Temos boas experiências no campo da educação midiática sobre o emprego do smartphone como ferramenta pedagógica. É possível seu uso bem pensado, planejado para orientar e auxiliar no processo ensino-aprendizagem”, afirmou.

Patrícia esclareceu que o projeto de lei que vem sendo desenvolvido pelo MEC é um aporte ao que vem sendo experimentado em vários países, como a França, China, Finlândia e Holanda em escola públicas e privadas.

“Esse projeto de lei é um referencial escolar para servir de apoio e guia para as instituições escolares e os educadores. O grande sentido de tudo isso é não perder o apoio da família na compreensão e na proposição de sugestões para equacionar o problema”, ressaltou. (Agência Assembleia)