Foto – Mikaelane Silva Guajajara foi morta com um tiro de garrucha calibre 28 em um quarto de hotel em Santa Inês 

 Na tarde de ontem, quarta-feira (4), conforme já divulgamos em primeira mão em nossos meios de comunicação com as devidas   informações a partir do Boletim de Ocorrência, uma tragédia foi registrada em um quarto de um pequeno hotel, localizado no Parque Pra Morar, proximidades do antigo CAIC na cidade. João Paulo Paixão de Oliveira, de apenas 27 anos, matou a tiros sua ex-companheira, a jovem indígena Paulo Paixão de Oliveira, de apenas 27 anos, matou a tiros sua ex-companheira, a jovem indígena Mikaelane Silva Guajajara e em seguida se suicidou com um tiro no peito. 

 Foto – Paulo Paixão de Oliveira, de  27 anos, matou a tiros sua ex-companheira, a jovem indígena Mikaelane Guajajara

Segundo o que relata no Boletim de Ocorrência o perito da Polícia Civil, tudo indica que tenha se tratado de um feminicídio seguido de sucídio. A arma usada teria sido uma garrucha de fabricação caseira, adaptada para o calibre 28. No local foram encontrados duas cápsulas da arma deflagradas e uma intacta. Os corpos  seguiram para o IML em São Luís de onde serão liberados com o devido laudo cadavérico.  Outras informações colhidas pelo Agora! dão conta de que os dois tinham uma vida de casal, mas que recentemente aconteceu a separação de ambos, fato que não teria sido aceito por João Paulo Paixão que teria planejado essa tragédia. Mikaelane  Guajajara era originária da Aldeia Guajajaras que fica localizada às margens da BR 316, na divisa dos municípios de Pindaré com Bom Jardim. Seu corpo será entregue após a perícia, a uma instituição do Estado, que    cuida das causas indígenas no Maranhão.  Na manhã desta quinta-feira o Agora! recebeu fotos do casal em vida e são as que seguem. Por outro lado, como recentemente uma mulher indígena foi assassinada pelo ex-marido na Aldeia Araribóia, na região de Amarantes no Maranhão, e agora mais esse caso, a repercussão será a altura do acontecimento. Lamentamos que qualquer mulher seja vítima de violência, de feminicídio, que agora alcança até os povos originários. (Da Editoria Geral do Agora!)