Atacante fica de fora de uma Copa América pela
terceira vez na carreira

Após vencer Inglaterra e empatar com a Espanha nos amistosos de março, Doriva Júnior convocou ontem, sexta-feira (10), às 12h, horário de Brasília, 23 jogadores para representar a Seleção Brasileira na disputa da Copa América 2024.
O torneio acontecerá entre 20 de junho e 14 de julho nos Estados Unidos e marca o primeiro grande compromisso do novo treinador no comando da amarelinha. Além da Copa América, os convocados disputarão, também, dois amistosos, já em solo americano. O primeiro, no dia 8 de junho, contra o México, e o segundo no dia 12 contra o Estados Unidos.
Dentre os convocados, uma ausência segue bastante sentida: Neymar.
Por que Neymar não está mais jogando pela Seleção Brasileira?
Os torcedores que acompanham mais o futebol do brasileiro, já sabem o motivo da ausência do atacante que hoje atua pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, mas, muitos que acabam não acompanhando o cotidiano do futebol, podem estar com dúvidas sobre a ausência daquele que é o principal jogador brasileiro no pós-Penta.
Escolha técnica? Briga com Dorival? Aposentadoria da Seleção? Nada disso, a ausência de Neymar é, ainda, pela lesão sofrida contra o Uruguai, em 17 de outubro de 2023, em partida válida pelas Eliminatórias, quando a Seleção ainda era comandada por Fernando Diniz.
Na ocasião, o camisa 10 da Seleção sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e do menisco e ficará entre 6 meses e um ano afastado dos gramados, a depender da evolução da lesão.
Em declaração, à época, o staff de Neymar já confirmou que o mesmo estaria fora da Copa América. Esta será a terceira vez que o jogador ficará de fora da competição.
Tendo disputado-a em 2011, 2015 e 2021, sem conquistar o título em nenhuma delas, ele esteve de fora em 2016, por preferir disputar os Jogos Olímpicos, onde conquistou o Ouro inédito, e da edição de 2019, no Brasil, por lesão no quinto metatarso do pé direito.
Embora Neymar já tenha sofrido algumas lesões graves em sua carreira, como a no tornozelo, que o deixou de fora da reta final da última temporada pelo PSG, e a do quinto metatarso do pé direito, às vésperas da Copa do Mundo de 2018, esta é a pior de sua carreira. Além de exigir um tempo de recuperação maior, ela é mais complexa que as demais e afeta uma área das mais cruciais para a mobilidade de um atleta de futebol.